1.12.16

VÃO TE PASSAR A PERNA EM BANGKOK, E TUDO BEM

A Tailândia é mais barata do que o Brasil. Não muito como chegam a propagandear, mas em alguns é verdade. Mas isso não quer dizer que você vai gastar pouco por aqui.  - e não tem como ser diferente.



A Tailândia recebe 28 milhões de turistas por ano. O Brasil, do tamanho que é, mal chega a 6 milhões. Então pense que todo mundo aqui é muito escolado em turismo. Todo mundo arranha um inglês tosco, mesmo o vendedor de espetinho da rua que nem tem o estrangeiro como principal mercado. E os passeios, aqueles que você tem que fazer, certamente vão te custar muito mais do que poderiam.





CASE CLÁSSICO 1 - O TUK TUK

No primeiro dia começamos fazendo o clássico passeio de Tuk Tuk. A moça do hotel disse que o motorista cobraria ente 100 e 200 Bahts. Chegando lá ele pediu na lata: 300! Não né? Pechincha aqui, pechincha lá, fechamos em 150. 15 reais. Nos divertimos.
No destino final vimos uma pessoa local pagando um outro tuk tuk... com 30 Bahts. Preço que nunca vai conseguir sem ser local, esquece.



CASE CLÁSSICO 2 - FLOATING MARKET

O mercado flutuante é outro programa obrigatório. Fica longe da cidade e não é fácil de chegar de transporte público, então você tem que pegar um taxi. E como em todo mundo, o taxista é a porta de entrada para o mundo do trambique. 
O cara cobrou barato pela viagem, 1000 Bahts ida e volta (100 reais). Mas é lógico que ele levou ao barco do esquema dele, que queria cobrar 3000 Bahts pelo passeio de 2 horas incluindo passeio de elefante. Como não dava pra ir pra outro ponto, pechinchamos pra 2 mil sem elefantes - não sabemos como eles tratam os bichos, então até preferimos não fazer essa parte.



O passeio de barco é incrível, mas claramente azeitado pra arrancar trocados de turistas, vendendo souvenirs de gosto duvidoso a preços safados - nada diferente dos Mercado Municipais de São Paulo, Salvador ou Recife, ou das lojinhas nos arredores da Torre Eiffel ou do Palácio de Buckingham.

Pra não sairmos de mãos vazias,  compramos 2 chapeuzinhos de artesanato por 200 Bahts cada. O pedido inicial era 400. O taxista falou que não valia mais que 100.



Mas e daí? Quer dizer que a gente é trouxa? Não acho. Fizemos um rolê ótimo, andamos de barco próximo ao rio Kwai, demos risadas, pechinchamos o que deu pra pechinchar, e chegamos felizes no hotel. 


E viva a malandragem globalizada.