1.7.19

CHILE, DIA 3 - A véspera


Vamos hoje de noite para La Serena, cidade onde veremos o eclipse. Vamos passar a noite viajando no ônibus. Para o dia de hoje, que era livre, decidimos descansar e não fazer muito. Manhã no hotel, meninos jogando Pokemon e não muito mais.

De tarde, dolce far niente. Exposições no Centro Cultural La Moneda, almoço chileno no centro, e caminhada até o parque. Pena que o parque estava fechado, mas valeu a caminhada para o bairro, ver um pouco de vida normal de uma segunda feira qualquer em Santiago. Voltamos ao centro cultural pra usar um wifi, bloquear, ler o Intercept, e os meninos jogarem mais Pokemon. Santiago é uma cidade muito agradável.

É amanhã!

Santiago, dia 2 - O sol e a cordilheira


Santiago 30 de julho de 2019

Segundo dia em Santiago começou parecido com o primeiro: nublado. Saímos para encontrar a Lu e sua turma, e de lá passar o dia turistando. A primeira parada foi no Cerro Santa Lucia, um pequeno mirante no centro da cidade, de onde se vê bem toda a parte baixa.
Subimos ao topo e… tudo nublado, pouco se via. Pra que lado está a cordilheira?
Pouco tempo passa e um sol tímido aparece.
- Olha alí!
Um pedaço de cordilheira aparece bem de leve entre as nuvens. Nossa, que Incrível!
Pouco a pouco as nuvens se descortinam, cada vez mostrando mais e mais da imponência da formação. Eu, o Belorizontino, me curvo a grandiosidade da montanha. Mas ainda pouco se via.

Caminhando pelo centro enquanto o sol buscava seu espaço, víamos bicicletas, muitas bicicletas: domingo é dia de ciclofaixas de lazer, tal qual em São Paulo. Ao que consta, Santiago é uma cidade que aprecia bastante as pedaladas. Legal.

Uma passadinha pelo Mercado Central. Demasiadamente turístico, mas legal. Achamos um lugar barato para comer por lá e foi… bem fraco. Ninguém curtiu, mas bola pra frente.

De lá pegamos um Uber (que ainda não é regulamentado no Chile) e subimos ao grande programa do dia: a vista do Cerro San Cristobal, o morro que nos dá a vista panorâmica mais impressionante da cidade. Toda a região é um parque metropolitano com várias coisas a se fazer.

O sol saiu. Dia lindo. Funicular até o mirante 1. Bebemos Mote con huesillos, uma bebida horripilantemente doce. A cidade, a cordilheira, o sol, os ciclistas que subiram, tudo muito lindo.

Mirante 2, mais fotos. Um teleférico até a saída dá mais uma vista incrível. Um parquinho de crianças lindo. Por do sol lindo.

De volta à cidade. Metrô, empanadas, chope, hotel. Santiago vale a pena.

30.6.19

CHILE GANHOU!!!

  • ATENCIÓN! ATENCIÓN!
Disse o senhor sentado bem ao lado da Carol no avião.
  • CHILE GANÓ! CHILE CLASIFICADO!!
Palmas e gritos por todo o avião.
  • VIVA CHILE!
Palmas, palmas!

Era tarde da noite, mas enquanto voávamos de São Paulo a Santiago, as seleções de Chile e Colômbia disputavam por pênaltis uma vaga nas semifinais da Copa América, que está sendo disputada no Brasil. No Brasil ninguém se importa com esse torneio, mas para os chilenos, atuais bi-campeões do torneio, a coisa é séria. Esses dois títulos recentes simplesmente são os únicos de toda a história da seleção chilena de futebol - conquistados por jogadores hoje conhecidos como “geração dourada”

“Vamos ao tri!” Disse o taxista que nos trouxe do aeroporto. “Chile e Brasil na final”. Vamos torcer, mas hoje só queremos dormir.

SANTIAGO, CHILE, DIA 1

Santiago é bem charmosa. Mas o tempo que nos recebeu não muito. O frio era esperado, e nos preparamos pra isso. A chuva e o nublado constante foram o extra.

Turistar pela cidade nessas condições é ingrato, mas resistimos. Como normal de qualquer turismo, começamos caminhando pelo centro. Uma divertida troca de guarda no Palácio do governo e chegamos ao recomendado museu da história pré-colombiana, onde encontramos nossos colegas de viagem Lu, Mauro, Lira e Yara. O museu é interessantíssimo. O único porém foi vê-lo se focar o acervo nos povos andinos e da região di méxici e esquecer os povos do que hoje é o Brasil. Ou seja, o Museu paradixalmente obedece o Tratado de Tordesilhas.

Fome. Paramos num restaurante aleatório do centro, desses meio padoca grande. Comida ok, mas a atenção de todos no local estava concentrada na TV: Peru e Uruguai jogavam em Salvador para decidir quem enfrentaráo Chile na semifinal da Copa América. A torcida popular era pelo Peru, talvez por ser um adversário mais fraco. E nos pênaltis, o Peru ganhou!

Bora bater perna. Subir ao mirante não deu, mas estávamos próximo ao Museu de Belas Artes, e entramos já no fim do expediente. Deu pra ver uma exposição excelente sobre artistas latinoamericanas mulheres, com obras de Frida Kahlo, Tarsila do Amaral e outras artistas bem legais.

Noite. Sorvetinho, supermercado. No hotel, sopa e cobertores. Na televisão, só falando da Copa América. Grande dia!
  • Tri-tri-tri! Le-le-le! Chi-chi-chi! Le-le-le! Viva Chile!