22.12.16

O SANTUÁRIO DOS ELEFANTES E O DIA MAIS INCRÍVEL DA VIAGEM

Chegando em Chiang Mai, o taxista que pegamos no aeroporto nos apresentou um caderno de atrações turísticas da cidade e do entorno. Além dos templos, templos, templos (são mais de 300 na cidade), é incrível como existem passeios para ver animais. Tiger Kingdom! Snake show! Monkey center! Show de elefantes pintores!

Temos um pé atrás com esse tipo de atração. Segundo consta, boa parte desses animais são vítimas de maus tratos dos mais diversos, que vão de castigos físicos a sedação médica pesada. E o pior é que são passeios caros, fora da cidade, que podem custar mais de 500 reais por pessoa. Estamos fora.

Ah, mas vocês vão pro sudeste asiático e não vão andar de elefante?

Pois ficamos sabendo que existem organizações que resgatam e cuidam de animais que sofreram maus tratos e promovem visitas a esses projetos.

Pesquisamos um pouco e encontramos o Elephant Jungle Sunctuary, que oferecia um passeio simples, a um preço mais razoável e que justamente fazia esse trabalho de eco-turismo responsável.


Melhor escolha. O local que visitamos não é um zoológico, não é um cenário de show. É uma fazenda de verdade onde os elefantes são tratados e permanecem livres. Não há correntes, não há jaulas, não há chicotes, não há movimentos ensaiados. Não montamos em suas costas deles para passear - acredite, depois de um tempos carregando diariamente dezenas de pessoas no lombo com uma cela pesadíssima os elefantes tem sérios problemas.

Ao contrário, passamos uma maravilhosa manhã cuidando deles. Demos bananas, preparamos um bolinho natural e tomamos banho de lama na lagoa junto com eles. As crianças pulavam de alegria. Foi demais - que animais incríveis.

As fotos, por mais focadas e bonitas que estejam, não tem como contar essa história.











Mas não foi só isso.

Voltamos no meio da tarde entorpecidos pelo passeio da manhã. Tanto que atrasamos para o passeio da tarde, para o templo Wat Phra That Doi Suthep. É o principal templo de Chiang Mai, que fica no alto de uma montanha.

Quando saímos, já passava das 5 da tarde. Imagine que num dia perfeito tudo conspira a nosso favor.

Chegamos no templo num belíssimo lusco fusco. Subimos as escadas. Enquanto explorávamos o local, maravilhoso, os sinos tocam e aparece um grupo de monges para uma reza ao fim da tarde. Na hora mágica, no alto da montanha, no templo mais bonito, um momento incrível de contemplação. Mágico.













Descemos pra cidade à noite, vendo a cidade iluminada. Jantamos comida japonesa. Melhor dia.