7.10.14

Escrevo por cobrança do meu pai... O vôo foi relativamente tranquilo. Era cedo, saiu às 15h30 e durou 10h30, ou seja, para o horário do Brasil chegamos às 2h da manhã. Então, apesar das crias terem dormido (e eu revezado as duas entre o chão e as poltronas), eu não dormi nada. Insônia, ansiedade, you name it, assisti a um monte de filmes... Chegamos uns 20min antes do previsto, mas o trajeto é longo: passamos por um primeiro controle informal de passaporte já na saída do avião. Corredores e corredores e escadas rolantes, finalmente chegamos na imigracão de verdade. Sem antes passar para fazer um xixi, é claro. Mais uns corredores e chegamos nas esteiras das bagagens. Chegou rápido, ou melhor, demorou tanto para eu chegar lá, que as bagagens chegaram antes. Estratégia, talvez? Depois que saímos mais um monte de corredores intermináveis até chegar no lugar onde eu já tinha deixado um carro reservado. Uma fila enorme, mas a burocracia foi rápida. Nos deram um carro super chique, as crianças ficaram impressionadas, "nossa, esse vai ser nosso carro na França?", "não, é só por um dia..." Então começou a segunda viagem. Atravessar Paris foi um trânsito infernal para alguém, como eu, que não está acostumada a pegar trânsito algum. Mas mesmo assim incomparável com São Paulo... Depois de 1h15, cruzamos a cidade e entramos na estrada para mais 3h de viagem. Lembram que eu não tinha dormido nada? Imaginem, agora, como eu estava com sono. Parei várias vezes. Tirei um cochilo de 15min (mas não consegui dormir, se não teriam sido horas), lavei o rosto várias vezes, finalmente chegamos em Rennes com 1h30 a mais do que o previsto... Passamos num shopping e compramos um chip para meu celular. Ainda bem que pedi o carro com GPS, eu dava voltas e voltas e ficava perdidinha... Ou na verdade o problema era estar de carro com GPS porque agora, caminhando e andando de ônibus, entendi muito melhor a cidade, já estou me localizando super bem. Nos instalamos e limpei uma boa parte da casa, porque limpar aqui tem outro significado que não é o mesmo que no Brasil. Agora é simples, mas é limpinha, porque antes era simples, mas parecia limpinha. Aliás eu sempre disse, mas agora tenho toda a certeza dentro do meu coração, de que não me importa a minha casa bagunçada, porque ela é bagunçada, mas ela é limpa. Me incomodaria se ela fosse arrumada, mas fosse suja. Eu lambo o chão da minha casa - caiu, pode pegar e comer, sem problemas, garantido. Enfim, agora ela é simples, mas é limpinha. Crianças tomaram um banho frio, porque a Irene deu aquele jeito no aquecedor da água, foram para cama e capotaram. Mas eu capotei antes. Depois conto mais, que o post já está muito longo...

Postado por esCAROLa, diferente do que diz ai abaixo.