3.11.09

Coisas interessantes sobre Berlim

* Uma coisa custa 1,99 e você dá 2, eles te devolvem 0,01 de troco.

* Você tem que apertar um botão pra abrir a porta do metrô. Se você fica lá parado a porta não abre e você dança.

* O metrô não tem catraca, nem nada pra barrar sua passagem. Você entra na boa e eles simplesmente assumem que você pagou a passagem. Tá, de vez em quando uns caras ficam conferindo se você está com a passagem, mas nessa vez não vimos ninguém. Já pensou esse esquema no Brasil?

* O alemão tem obsessão pela reciclagem de garrafas. Em todos os supermercados existem máquinas de reciclagem, que são espécies de máquina de Coca-Cola ao contrário, onde você coloca suas garrafas vazias (de cerveja, de água, do que for) e eles te reembolsam um dinheiro, algo entre 10 a 15 centavos por garrafa. Ou seja, todo alemão é um catador de garrafa. Genial.

* Você não precisa fazer ginástica em Berlim. Além de subir escadas de metrô todo o tempo, boa parte dos prédios não tem elevador. Tanto o nosso apartamento quanto o da Camilla eram no terceiro andar, mas com um pé direito alto que fazia equivaler ao quinto andar. Imagine a gente subindo e descendo 5 andares todos os dias com a Irene no carrinho. Tivemos que tomar muita cerveja pra compensar toda essa canseira...

Hannah nasceu

Pois quis o acaso que, faltando 5 dias para acabar nossa viagem, o real objetivo pra ela acontecer foi atingido: conhecemos a Hannah, filhinha da Camilla e do Dirk, e primeira priminha da nossa Irene.

Sim, a Hannah enrolou um monte pra sair. Não bastasse sair 10 dias depois de completar os 9 meses, ela ainda demorou 25 horas no hospital pra conhecer o mundo, mesmo depois da mamãe Camilla tomar várias doses de remédios para indução ao parto.

Mas lá está ela, Hannah, saudabilíssima com seus 3.6 kg e 53 cm. Agora podemos ir embora.

27.10.09

Nosso quarto


Nosso quarto
Upload feito originalmente por ireneribas

Berlim sem turismo

Nessa fase da viagem, não queremos fazer turismo, estamos aqui para esperar a Hannah nascer. Tanto que alugamos uma casa normal, e então temos que cozinhar, lavar roupa, louça, e tudo mais. Está tudo ótimo.

Olha como é uma manhã sem turismo.

8 horas:
Irene nos acorda.
Mamãe amamenta Irene.
George dorme mais um pouquinho.

9 horas:
George levanta e brinca com a Irene.
Carol dorme mais um pouquinho.
George lava a louça e olha a Irene.
Carol acorda.

10 horas:
Fazemos chá para a Irene. Em seguida, vaporização e cochilo.
George toma banho.
Carol põe roupa pra lavar.

12 horas:
Irene acorda.
Almoço da Irene.
Colocamor roupa de frio e saímos pra andar um pouco. Um pouco de turismo, ok, vai...

25.10.09

Viajar com bebê - novas impressões


Dá trabalho? Cansa?

Lógico que dá. Mas pensem com a gente: ficar com a Irene em São Paulo também dá trabalho e cansa. Então por que se podar? Aliás, viajar de casalzinho, sem filho, também dá trabalho e cansa à sua maneira. Mas tudo sempre compensa, né?

Coisas ótimas para uma viagem com bebê:



* Bercinho desmontável:

O treco pesa 10 quilos, mas a gente montava e desmontava em 30 segundos, e fazia nossa fillha dormir tranquila sempre no mesmo lugar, seja em quartos alugados ou em hotéis. Segurança total que não tem preço.

* Piscininha inflável de bebê:
Sabe aquelas bóias bregas que formam uma piscininha pra bebê e que você compra no sinal de trânsito? Pois ela vira a banheira mais mão na roda do mundo. Era só assoprar um pouquinho e ter uma banheirinha de tamanho ótimo pra dar banho na Irene tranquilamente. Coloque ali nossos 2 brinquedinhos do "Procurando Nemo" que ganhamos em algum McLanche feliz e pronto, banhos felizes todo dia.

* Carrinho de bebê:
as companhias aéreas são obrigadas a levar carrinhos de bebê sem custo adicional, portanto isso nunca conta como excesso de bagagem. Irene ia tranquila e sentadinha até a porta do avião, e só ali entregávamos o carrinho, pra pegá-lo logo ao final do vôo.

Mas o carrinho tinha uma função importante: ali, Irene via a cidade, dormia, acordava, dormia, acordava, e só tirávamos ela de vez em quando pra dar uma brincada, ou para as trocas. Empurrar um carrinho com certeza é mais fácil do que carregar os 8 quilos da Irene. Sim, os paralelepípedos e as escadas eram obstáculos chatos, mas duvido que teríamos feito tanta coisa levando a Irene nas costas, ou nos braços. O sling que levamos usamos pouquíssimmo.

Ah, além disso a parte de baixo do carrinho serve pra carregar coisas, então ali deixávamos nossas compras, e outros cacarecos mil, que iam ser um saco levar em mochila.

* Capa de chuva do carrinho de bebê:
Em Estocolmo não choveu, mas o vento era tão frio que a capa de chuva virou um corta vento perfeito pra ela, e funcionou perfeitamente. Em Riga choveu de leve, e aí outra vez a capa de chuva salvou o dia da nossa pequena.

* Baby Wipes:
Pra limpar a bundinha suja da Irene em lugares inóspitos, baby wipes. Pra limpar a mão dela quando ela anda em terrenos desconhecidos, baby wipes. Pra limpar a mão do papai depois de limpar a bundinha suja da Irene, baby wipes. Não saia de casa sem ele.

* Sair de casa com todas as refeições na bolsa:

Mamadeirinha pequena com um chazinho ou suco pro lanche da manhã, a papinha do almoço num potinho, a mamadeira de leite da tarde já com o pozinho, a fruta pro lanche da tarde, e a outra papinha pra janta. Em bolsa de mulher cabe tudo isso numa boa e muito mais até. Tendo tudo à mão era só parar nos cafés e botecos que apareciam e pedir pra esquentar a comida ou colocar água na mamadeira. Além de, claro, tomarmos uma cervejinha, pois estamos de férias e merecemos .

24.10.09

Dia 13 - Itália - Bergamo


Na Itália é assim: qualquer calçada que você pisa com certeza foi construída há uns 600 anos pelo menos.

Se é assim então, seguimos a dica do nosso amigo Erik (aquele, lá de Estocolmo) e fomos passar um dia em Bergamo, cidadezinha histórica que fica a mais ou menos 1 hora de Milão.

Passar um dia em Bergamo é como sair de Belo Horizonte pra passar um dia em Ouro Preto. Você sai da metrópole e passa um dia numa cidade histórica totalmente construída nas montanhas, com direito a uma muralha que protegia toda a cidade alta.

Ótimo programa: apesar dos onipresentes paralelepípedos, que nos perseguiram por toda a viagem, nada como passar um dia de sol numa cidadezinha tranquila, comer comida italiana original no almoço, no lanche e na janta, e parar de vez em quando pra ver uma vista maravilhosa.

Programa perfeito. No início da noite estávamos em Milão novamente (apesar de termos pego um trem imundo e fedido na volta), pra novamente no dia seguinte desmontar berço, arrumar mala, fechar conta de hotel e ir pra aeroporto.

Destino final. Berlim. Hannah nos espera.

21.10.09

Dias 09, 10 e 11 - Itália - Milão


Em tópicos:

* Acordar, fechar malas, desmontar bercinho, pegar passaportes e correr pro aeroporto. Pela quarta vez em 10 dias, lá estávamos voando para um novo país. O destino da vez: Itália.

* Em 1990, a adolescente Carol passou um ano morando aqui com a família. Nunca mais tinha voltado. Mas certas coisas são como andar de bicicleta, e já de começo ela foi se lembrando de desempoeirar sua antiga fluência em italiano. Sorte minha, por que todo italiano fala um inglês sofrível e minha comunicação com eles era sempre precária.

* Sair da escandinávia e cair em um país latino é como voltar a sentir um pouco de Brasil. Os italianos, assim como os brasileiros, adoram uma zona. E chegando já começamos a ver as filas confusas, as discussões de trânsito, os carros estacionados na calçada, os vendedores pechinchando, enfim, a malandragem que tanto conhecemos.

* A temperatura também ajudou. Nada como descer 2 horas de avião em direção ao equador. Enquanto na Suécia e na Letônia a temperatura ficava entre os 5 e 10 graus, fomos recebidos em Milão com impressionantes 18 graus. Durante o dia a temperatura foi caindo até os 13 graus, um frio tipo BH ou São Paulo. Mas nada como sair de casa só com 2 blusas de frio, e não 3.

* Milão é uma cidade bem bonita, mas também é uma cidade bem cheia. Não chega a ser absurdo como no Brasil, mas em todo lugar víamos muitos carros na rua, apesar do charmoso atenuante que a grande maioria dos veículos são modelos minúsculos, como o Smart, o Mini e o Fiat Cinquecento, carangas tão pequenas qje fazem o nosso Uno Mille parecer uma Land Rover. Além de, claro, as indefectíveis motos Vespa. Apesar de não ser uma cidade movida a bicicletas e metrôs como as melhores cidades da Europa, eles tem um sistema de transporte público baseado em bondes que funciona muito bem, e um trânsito ainda muito menor do que qualquer metrópole brasileira. Se tem uma coisa que não dá saudade de São Paulo é o trânsito, né?

* A falta que um guia nos faz. Tanto na Suécia quanto na Letônia tínhamos um guia "Lonely Planet" sempre à mão para nos dar dicas. Simplesmente esquecemos nosso guia da Itália no Brasil, o que nos obrigou a nos virarmos com mapinhas fraquíssimos comprados nas bancas de revista. Guias do Lonely Planet, não saiam de casa sem ele.

* Milão é a capital mundial da moda. O centro de Milão é como a matriz da Oscar Freire, com lojas de grife uma ao lado da outra. Mas há um problema: o italiano é um brega por excelência, e apesar de todo o tempo vermos pessoas vestidas com roupas caras e óculos escuros gigantes, a breguice do italiano e da italiana transcende o preço do figurino. Desculpem, italianos, mas os suecos tem muito mais estilo do que vocês.

* Italiano não pára de falar, e isso não é lenda. Agora, nos tempos modernos, a frase é: italiano não para de falar no celular. É só olhar pra alguma calçada e ver um italiano tagarelando no aparelho sem parar, em geral brigando com a pessoa do outro lado da linha. É sério.

Chegamos em Berlim

Na verdade estamos aqui há 3 dias, mas ainda estamos bem desconectados do mundo virtual.

Mas hoje finalente consegui dar uma passada na internet e atualizar um pouco nossas registros de viagem.

Portanto, cá embaixo já temos novas histórias de viagem, e no flickr temos novas fotos.

Ainda falta muita coisa boa pra escrever e mostrar, aguardemmmmmm....

Dia 8 - Riga - cidade nova


No final do último dia, fizemos o que devíamos ter feito mais vezes: andar pela cidade nova, a nova Riga. Ali, longe dos paralelepípedos e ruas estreitas, nasce uma charmosíssima cidade européia, com lojas legais, jovens nas ruas e uma pulsação de cidade legal.

Passamos uma noite ótima caminhando por ali. Novamente fica a dica que vale pra qualquer cidade: se você quer conhecê-la, saia do centro turístico e fuja dos turistas. Vale a pena, sempre.

Dia 8 - Jürmala - Cabo Frio da Letônia

No terceiro e último dia na Letônia, resolvemos sair da cidadezinha histórica (cidadezinhas históricas são feitas pra visitas rápidas) e, mais, sair de Riga.





Pegamos um trem na estação central e meia hora depois, estávamos em Jürmala, região litorânea. Jürmala é uma espécie de Cabo Frio da região, que no verão costuma ser invadida por hordas de mineiros, digo, de Russos farofeiros, que saem das suas roças para passar uns dias no mar báltico curtindo um samba e fazendo um churrasquinho na beira da praia.

Estamos no outono, e o verão já acabou faz tempo. Por conta disso, Jürmala era basicamente uma cidade fantasma. Ninguém na rua, lojas fechadas, casas trancadas, e a praia vazia.



O vento frio e o mar gelado daquele lhes dava razão. Irene, toda coberta de roupas, nem chegou a ver o mar. Dormiu. Mas para nós, a própria viagem já vale mais a pena do que o destino. Portanto, adoramos Jürmala.

Riga - Cidade velha


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Vamos começar do começo, pois esse blog também é cultura: Riga é a capital da Letônia, ou Látvia, que por sua vez é um pequeno país de 3 milhões de habitantes banhado ao oeste pelo gelado Mar Báltico, o mesmo que do outro lado banha a Suécia. Até o início dos anos 90 a Letônia fez parte da famosa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou União Soviética, para os íntimos. Em virtude dessa longa ligação com Moscou, quase um terço da população do país tem origem russa.

Apesar de serem capitalistas há muito pouco tempo, a Letônia faz parte do grupo de países que em 2004 ingressou na União Européia, o que provavelmente deverá ajudar bastante a vida deles.

Riga é uma cidade média, de 700 mil habitantes, mas, como toda cidade européia que se preze, tem tradição à beça. A sua chamada "cidade velha", ou o centro histórico, é patrimônio da humanidade por ter uma arquitetura única.



E foi bem nesse centro velho que ficamos hospedados, num hotel bacaninha, o Konventa Seta, que por si só já era uma atração turística.

Fazia frio, até mais que na Suécia. 5 graus mais ou menos todo dia, Sem o vento de Estocolmo, mas com uma umidade de chuva que incomodava. Poucos dias depois que saímos, nevou.

Nos 2 primeiros dias ficamos fazendo um pouco de turismo tradicional, caminhando pelos paralelepípedos procurando igrejas antigas e velhas praças. Já disse o que penso sobre paralelepípedos de cidades históricas, mas Riga, como é muito longe, a gente trata como café com leite. Poucos turistas na rua, e muitas, muitas velhinhas, daquelas típicas velhinhas russas de cara de mau humor.

De tempos em tempos, paradas aleatórias para tomar cervejinha, trocar fralda, dar papinha e comer pratos como "Galas bumbinas Latgalu Gadme", ou "Cepta vai tvaiceta lasa fileja". Tudo muito bom, diga-se de passagem.

Enfim, a Riga é um lugar legal. Se por um acaso um vôo barato pra lá aparecer na frente de vocês, podem pegar sem medo e passar uns dias.

Dias 6 e 7 - Letônia


Depois de 3 dias curtíssimos pela impressionante Suécia, acordamos cedo de novo pra levantar acampamento e seguirmos para o nosso próximo destino: Riga, capital da Letônia.

Letônia? Como assim? Por que ir pra Letônia e não pra França, ou Inglaterra, ou outro lugar mais popular da Europa?

Simples. Tudo por causa da Ryan Air, uma companhia aérea irlandesa que oferece vôos absurdamente baratos em promoções relâmpago.

Quando eu digo "absurdamente barato" eu não estou exagerando, porque as passagens de adulto de todos os nossos vôos custaram simplesmente 4 EUROS, ou seja, 10 REAIS! Pelo fato de estarmos com a Irene, acabamos pagando um pouco mais, por coisas como bagagens extras, mas juramos pra vocês que tudo é muito barato mesmo.

Difícil até entender como eles ganham dinheiro cobrando preços assim, mas o fato é que nós estamos indo para onde as passagens baratas nos levaram.

Recomendo a todos que um dia vierem pela europa fazerem um rolê assim. Para os que não tem filhos, melhor ainda. Só lembrem de comprar as passagens com muuuuita antecedência, pois essa mamata só rola meses antes.

12.10.09

Fotos

Ta sentindo falta de fotos da nossa viagem?
Bem, sem um computador na mao fica um pouco complicado lidar com a quantidade de fotos que estamos tirando. Inclusive ficamos atrasados em escrever nosso diario.
Na semana que vem, quando estivermos de volta a Alemanha, tudo vai ser organizado, ok?

Mas por enquanto, deixo links onde ja colocamos alguns aperitivos:

As fotos da Irene: http://www.flickr.com/photos/ireneribas
E as fotos cabeca do George: http://www.flickr.com/photos/george_queiroz

Fui!

Viajando com um bebe - primeiras conclusoes

Pra quem não conhece, nossa filha, a Irene, é uma fofa. Dessas que dá risada toda hora, não reclama de nada e só chora quando tem motivo.

Assim, viajar com a Irene é ótimo. Em qualquer lugar que paramos, seja num aeroporto, num restaurante, num bar, no metrô, ela logo abre um sorrisão pra todo mundo que ela vê. Amizades assim ela já fez centenas nessa viagem.

Mas dá trabalho andar com bebê pra lá e pra cá o dia todo?

Lógico! Mas nada tão maior do que temos no Brasil. Ficamos bem cansados no fim do dia de andanças, mas sempre na boa...

Dá pra visitar muitos lugares?

Dá. Andando com o carrinho, o que ela faz é nos acompanhar, dormindo e acordando. Só temos que ficar atento aos horários das refeições e lanches, o que nos obriga a fazer pausas em restaurantes e cafés, o que é ótimo de qualquer jeito.

Tirando os paralelepípedos dos centros históricos, andar de carrinho de bebê no primeiro mundo é uma maravilha. As calçadas não são esburacadas, as guias são rebaixadas em praticamente todos os cruzamentos e os motoristas de carro, civilizadíssimos, param ao menor sinal de que você vai atravessar a rua. Até andar de ônibus é fácil, posto que a entrada deles é no mesmo nível da calçada. Dessa parte não temos nenhuma saudade do Brasil, infelizmente.

Mas o frio?

Como dizem por todo o mundo: não existe frio, só existe roupa errada.
Aqui a Irene ganhou um belo reforço de peças locais adequadas. Desde uma espécia de saco de dormir feito pra carrinhos até roupas de frio que parecem roupa de astronauta, Irene está cada dia melhor preperada. Não se preocupem, ela estÁ bem quentinha com a gente.

Dia 5 - Em casa de Estocolmense....


Pra você conhecer uma cidade de verdade, melhor do que visitar museus e monumentos, ou comer em restaurantes famosos, é você ter amizade com um morador do lugar.

No nosso último dia na Suécia (We'll be back!), o que melhor fizemos foi visitar a casa do Erik Gandini, amigo de longa data da Carol de festivais em São Paulo.

O Erik, pra quem não conhece, é um puta documentarista, co-responsável por 2 pequenas obras primas do gênero: "Sacrifício - Quem traiu Che Guevara" e "Surplus". Ele inclusive está lançando um filme novo, "Videocracy", que inclusive deve passar na Mostra de SP esse mês. Não vi mas já recomendo.

Passamos um pouco da noite de ontem na sua casa, junto com seus 3 filhos, comendo, bebendo e dando risada.

Conclusão final: Estocolmo é ducaralho.

Blog errado

Um probleminha técnico tem feito os últimos posts caírem no lugar errado. Assim que consertarmos o problema, voltaremos à nossa programação normal.

9.10.09

Eh a Inhame


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Eh a EsCarola 2

O George exagera as vezes... a gente gosta de centro historico sim, por exemplo, o de Praga eh do caralho, e quem for no post do George falando de la vai ver que ele gosta de centro historico sim senhor, mas eh que nesta viagem esta tudo diferente, nosso pique esta diferente, mesmo porque a cada 3 horas paramos em algum lugar para a Irene comer...

E a atencao... vc nao consegue prestar atencao em muita coisa, nao da pra se concentrar muito, entao o mais bacana eh o contexto, o geral, claro que as especificidades sao super interessantes, mas o conjunto eh mais importante.

A gente vai se revezando e curtindo a viagem e a Irene, e curtindo a Irene na viagem e tentando fazer com que ela curta a viagem tambem - e acho que estamos conseguindo fazer tudo isso.

Dias 4 e 5 - Estocolmo velha

Pra gente, centros historicos nao sao la a coisa mais emocionante do mundo. Palacios velhos onde a gente nao pode entrar, igrejas velhas iguais a todas as outras, hordas de turistas, lojinhas de souvenires ridiculos, restaurantes e bares caros, nada disso nos apetece.

Aqui o centro historico e chiquerrimo, naquele estilo de filme antigo, coisa e tal. Mas alem de tudo isso que a gente falou, notamos uma coisa nova para desgostar: paralelepipedos.

Todo centro historico tem paralelepipedos, e andar de carrinho de bebe em ruas assim eh um saco.

Poxa, os nossos antepassados nao tiveram carrinhos de bebe?

8.10.09

Eh a esCarola

Eu nao lembro a minha senha do blogger, entao tenho que escrever como abobrinha...

A Irene tem se comportado super bem na viagem, nossa adaptacao ao fuso horario foi bem legal, funcionou, mas o que ajuda bastante eh o fato de que estamos andando de carrinho o tempo todo, entao o chacoalhar faz ela se acalmar e ateh dormir bastante.

Fico um pouco com pena da gente nao parar num parque pra ela brincar um pouco, mas eh que com tanto vento frio fica dificil.

Ontem a noite ela foi a atracao do bar que paramos pro happy hour. Os vizinhos de mesa ficaram brincado com ela, e a mae ficou enchendo o saco dos filhos (que deviam ter a nossa idade) para dar um netinho pra ela...

Mas ela adorou o pub... esta seguindo os passos dos pais, heheheheheh.

No mais acho que ela esta se divertindo bastante.

Essa manha, ela parou de mamar, ficou olhando pra mim, pro George, pra mim, pro George, e abriu um sorrisao e voltou a mamar... linda demais!!!

Dia 3 - Estocolmo, Suecia

O aviao era as 8 horas.
As 6 e 30 tinhamos que estar no aeroporto.
Para isso, tinhamos que acordar Irene, desmontar o bercinho, e levar tudo ao metro e ao onibus.
Sono? Esquece.

Pouco depois desembarcamos no aeroporto a 1h20 de Estocolmo. Fomos recebidos pelo que eles tem de mais tipico: o vento frio.

E inicio de outono, as folhinhas caem na rua igual nos filmes, e ate tem um solzinho lindo rolando. Mas o vento frio bate na sua cara como um tapa. Mas e a Irene???

Simples, improvisamos o nosso "Irenemovel" com a capa de chuva do carrinho, e ela ficou protegida do vento.

Mas e Estocolmo?

Impressionante. Cidade fantastica. Tem uma parte historica que ainda nao fomos conhecer, mas a parte nova da cidade tem uma beleza de arquitetura impressionante. Aqui e a terra do design, dos designers. As lojas sao maravilhosamente bem decoradas, os bares, as empresas, as casas, e as pessoas se vestem como numa revista de moda. Ah, e ate agora estamos sendo muito bem tratados por qualquer um que conversamos.

Da vontade de ficar.

Assim que conseguirmos um computador com entradinha pra nossa camera, mostramos pra voces.

Vamos caminhar mais, por que e o melhor que fazemos. Fui!

Dia 2 - Berlim

(post sem acentos, sorry)
Entendendo nossa viagem:
A grande desculpa para irmos e o nascimento da Hannah, filha da Camilla (irma da Carol) e do Dirk, que provavelmente chegara ao mundo pelo meio do mes.

A nossa primeira passagem por Berlim e somente um pit stop para deixarmos os presentes, nos revermos e partirmos para uma "viagem dentro da viagem". Complicado, ne?

Enfim, o fato eh que somente tinhamos um dia na cidade antes de sair por outros lugares, e voltar mais tarde. E nesse dia nos separamos.

As mulheres adultas, Camilla, Carol e Margot (mae das duas, que tambem esta na cidade pra conhecer a neta) foram para a Ikea comprar coisas de crianca. A Ikea, pra quem nao sabe, e a mistura da Tok & Stok com a lojinha de 1.99 da esquina da sua casa: lindas moveis e coisas de casa por precos absurdamente baratos. Programa de mulher.

Eu e a Irene fomos fazer um programa mais "macho": fomos a 2 lojas de produtos eletronicos para pesquisar uma maquina fotografica pro papai aqui. Voces perceberao futuramente que as fotos que vamos postar por aqui vao estar cada vez mais bonitas: agora temos uma camera de gente grande. Assim que eu entender o manual em alemao, claro.

2 dias na cidade, e malas prontas de novo para o aeroporto.
Proxima parada: Estocolmo, Suecia.

6.10.09

Questão de ordem

Na nossa primeira viagem, em 2004, tudo o que tínhamos de modernidade era o blog. Na segunda, havia o blog, mas também havia o YouTube, e uns sites de postar álbuns de foto, como o Yahoo!Fotos.

Nessa viagem, em 2009, a modernidade é até demais. Ainda há o blog, ainda há o youtube, mas também há o twitter, o facebook, o flickr. Haja rede social...

Na medida do possível, vamos tentar atualizar tudo. Na página do blog dá pra ver, à esquerda, um pouco do twitter e do flickr.

Mas o pior é que agora temos a Irene, ou seja, nosso tempo pra bundar na internet é muito menor. Mas sei lá... acompanhem-nos como quiserem.

Vou dormir que amanhã já temos um vôo pra pegar.

Irene's on a plane!


(ou como é levar um bebê de 7 meses pra uma viagem de 12 horas de avião)

Levar um bebê pra viajar na Europa pode ser difícil. Sei lá, vamos saber esse mês. Mas a preocupação mesmo estava na viagem de avião.

Bem, conseguimos.

E por incrível que pareça, não é tão difícil quanto pode parecer.

Primeiro, por que preparamos a Irene pra isso.

Passamos a semana passada toda ajustando o fuso horário dela. A cada dia acordávamos um pouquinho mais cedo. Ao final, estávamos dormindo às 9h30 e acordando às 5 da manhã, mas tudo bem. Melhor passar o cão da mudança de fuso horário antes do que durante a viagem, certo?

O nosso vôo era no fim da tarde, e isso foi perfeito. 18h no Brasil era 23 horas na alemanha, e Irene dormiu de vez logo no início do vôo. Das 10 horas de vôo, acho que ela dormiu 8.

Viajar com bebê nos garante uma regalia básica. Ao pedirmos na companhia o bercinho que eles têm disponível, somos colocados na primeira fileira do avião. Resultado: apesar de estarmos na classe econômica, tivemos o ótimo direito de esticar os pés. Uhuu!

Mas o problema é o bercinho. Talvez querendo acostumar o bebê à falta de espaço nos aviões, a "caixinha" que eles dão é absolutamente apertada, fazendo com que o bebê não consiga se mexer. Resultado: inevitavelmente a criança acorda de vez em quando quando tenta se mexer.

Além disso, nos momentos de turbulência, somos obrigados a tirar o bebê de lá para ficar segurando ele. Mais uma acordadinha.

Como a Irene é um amor de pessoa, dorme bem pra dedéu, e foi preparada pra gente pra ter sono durante a viagem, nada disso a impediu de voltar a dormir rapidamente. Quem não dormiu foi a gente, tendo que ficar de vigília pra esses pequenos momentos. Nem deu pra assistir filminho...

A preocupação comum é com aquela tapada nos ouvidos que rola na decolagem e no pouco, que incomoda até os adultos. Resolve-se isso muito facilmente, dando mamadeira ou amamentando o bebê justamente nesses momentos. Com a gente funcionou perfeitamente.

Mas tudo bem, chegamos bem, e o primeiro dia é só pra descansar mesmo.
E cá estamos, George, Carol e Irene em Berlim, felizes que só.

4.10.09

Escarola, abobrinha e Irene


Outubro de 2009.
3 anos desde a nossa última viagem maluca, aquela volta ao mundo que virou meia volta.

Hoje voltamos pra essa pagininha para o começo de mais uma temporada de correrias por lugares que não conhecemos. Não vamos pra tão longe quanto da outra vez, mas vamos dar uns rolês interessantes.

Era pra ser tudo igual, mas dessa vez um pequeno detalhe vai mudar tudo:
Irene, nossa filhinha de quase 8 meses, está com a gente nessa viagem.

Como será viajar pela zoropa levando um bebê?

Não sabemos. Mas a partir de amanhã começaremos a ter uma idéia.

Beijos e até logo.