11.4.12

Barbados, último dia

Tranquilidade do último dia. Nosso vôo era somente às 22h, então tínhamos todo o dia antes de viajar.

Uma prainha básica de manhã, check-out ao meio dia. Tínhamos ainda a tarde livre antes de ir ao aeroporto, então contratamos os serviços de Harold, um taxista boa praça que conhecemos no dia anterio. Harold foi talvez o único que não nos nos quis se aproveitar do fato de sermos turistas.



A idéia era que ele nos levasse por um passeio pelas partes mais afastadas e menos turísticas da ilha. Enquanto dirigia, Harold fazia as vezes de guia, falando um pouco do país e mostrando um pouco do que víamos na estrada.

Fomos inicialmente à caverna Harrison's Cave. Uma caverna bem da grande, e com uma excursão muito bem montada para o turismo. Irene se divertiu. Paulo odiou e chorou horrores.

Gruta Harrison's Cave

Próxima parada, uma casa-museu, que tenta mostrar como era a Barbados colônia. Basicamente, cada cômodo da casa era um repositório de coisas antigas, misturando objetos de épocas diferentes sem lá muito critério. Mas interessante.



Próximo a uma igreja, vimos uma boa panorâmica da cidade.

Pânorâmica



Sem mais, voltamos ao hotel e tomamos um último drink antes de irmos ao aeroporto e pegar nossa viagem de volta, pela madruga.

Último drink

Foi ótimo. Boas lembranças guardaremos de Barbados.

1.4.12

Bottom bay - excursão antropológica


Bottom bay é uma praia que o nosso guia classifica como "the quintessencial caribbean beach", ou seja, é referência, tínhamos que ir. Só que o taxi custava uma nota, R$70 cada perna, então decidimos ir de ônibus. Geralmente, em nossas viagens desfilhados, sempre tomamos ônibus, aliás, preferimos! É nossa experiência antropológica, locomover tal qual os locais, ver a vida como ela é, viagem e não turismo. Mas com dois pequeninos, carrinho, máquina fotográfica, mega bolsa com fraldas, frutas, suco, lanchinho, almoço e às vezes janta, fica difícil entrar em ônibus mesmo em SP, onde já sabemos nos locomover bem... Mas como o orçamento já estava estourado, essa virou nossa "excursão atropológica" em Barbados. Já no hotel, quando pedimos orientação de como chegar, nos olharam estranho, não sabiam o que responder, avisavam: vocês terão que atravessar a rua duas vezes! (num lugar que os carros param quando vc está na faixa). Pegamos um ônibus, fomos até Oistins, que era a 3 paradas dali, aproveitamos e compramos água no supermercado. Caminhamos até o Bus Depot e pegamos o Sam Lord's Castle, que nos deixaria perto, mas ainda teríamos que caminhar. Dentro do ônibus pedi informação a uma senhora que sentava atrás de mim: com um sotaque 90% indecifrável consegui pescar (mais pelos gestos do que pelo léxico) desçam aqui, virem à esquerda e logo à direita. Mas um cara que desceu no mesmo ponto disse, "não, venham por aqui, tem um atalho". Seguimos com o cara, num momento nossos destinos se distanciavam e ele mostrou: "vejam o mar, a praia é ali". Seguimos a indicação e o horinzonte: o mar era nossa referência. Mas a rua acabou, um outro cara, trabalhando sozinho com um trator numa construção, reforçou: "a rua faz uma curva, sigam por ela e vocês chegam na praia, olhem o mar". Continuamos até chegarmos no mar, mas num despenhadeiro, não numa praia. Que ódio, se você não sabe, não dê informações, ainda mais erradas para pais com duas crianças pequenas. Caminhamos muito, caminhamos sob o sol do caribe que, mesmo com protetor fator 70, queima pra caralho. Voltamos para a estrada e tomamos o caninho indicado pela senhora, não longe dali estava a entrada oficial para a praia, se tivéssemos seguido a orientação dela, e não o "atalho", já estaríamos na praia!!!! Enfim, chegamos, depois de uma mega escadaria (com dois pequeninos, carrinho, máquina fotográfica, mega bolsa com fraldas, frutas, suco, lanchinho, almoço e às vezes janta)... Uma praia bonita, mas que depois disso tudo, não tinha uma cerveja nos esperando!
Bottom Bay Beach
Passamos a manhã por lá, quando deu umas 14h começamos a voltar. Caminhamos de volta até a rua principal, chegamos num ponto de ônibus que não tinha uma sombra...
Esperando o busão
resolvemos começar a andar para ir até aonde tínhamos descido na vinda, pois lá tinha um barzinho e assim que começamos a caminhar passa um ônibus. Tentamos voltar o mais rápido possível até o ponto, mas sem muita esperança de conseguir! Mas além dele parar onde estávamos para nos atender, a cobradora ainda desce para nos ajudar com nossa montanha de coisas. Existem ônibus públicos e privados em Barbados, na vinda viemos com o público: um ônibus muito bom, sem cobrador, vc precisa entregar o valor certo para o motorista, uniformizado... na volta o ônibus era privado, meio detonado, com um som bombando, lotadaço. Chegou num cruzamento, vi a plaquinha dizendo Oistins para a direita e, claro, ele virou para a esquerda. Fomos até Bridgetown, paramos para almoçar por lá e depois pegamos um taxi de volta ao hotel. Apesar de qualquer um imaginar o contrário, esse foi meu dia preferido da viagem, pois foi viajar como eu gosto, como eu acredito, não como é feito para turista ver.
No busão

31.3.12

Coisas estranhas de Barbados

- Não há calçadas. Se achávamos um horror andar nas calçadas esburacadas no Brasil, em Barbados em vários pontos elas simplesmente não existem. O pessoal constrói suas casas até a beira da rua, com seus murinhos, e pronto.

- Taxistas sem taxímetro. Táxi aqui é caro pra dedéu. Mas o pior mesmo é ter que combinar preço a cada viagem. Ontem, voltando do jantar, já de noite, um cara pediu um preço abusivo pra levar-nos para o hotel. O que fazer? Não tínhamos opção senão engolir seco e aceitar o absurdo.

- Quem converte não se diverte. Os preços aqui são para os turistas ingleses. Melhor não pensar mais nisso e curtir a praia.

A epopéia de George em Miami

Barbados, quinta feira, 4 da manhã. Eu, George, acordo e me levanto na ponta dos pés, tentando não acordar as crianças.

Peguei uma mochila vazia e às 4:20 da manhã eu deixei o hotel e minha família e entro num táxi em direção ao aeroporto de Barbados, onde pegaria meu vôo para Miami.

Como assim, você fugiu no meio da noite e largou a família?

Claro que não.

Marquei esse vôo ainda no Brasil. Pra quem não sabe, a diferença de preços de produtos eletrônicos no Brasil e nos EUA é tão abissal que mesmo a diferença na compra de pequenos produtos pessoais, como iPod e iPhone, já compensa a viagem. Então, já que estava no meio do caminho, armamos de fazer um "bate e volta" em Miami para fazer rápidas compras pessoais.

O vôo sairia de Barbados às 6:40 da manhã, e eu pegaria o vôo de volta quase 12 horas depois, às 6:20 da tarde. Tempo de sobra pra fazer compras, né?

Que nada! Acredite você que acabei de sair da visita mais rápida e corrida a um país que já ouvi falar.

Vá acompanhando as emoções.

O vôo Barbados-Miami durou 4 horas e 20 minutos. Portanto, só cheguei às 11h.

Lá pelas 11h10, lá estava eu na MOSTRUOSA fila da imigração. Minha nossa senhora, um mundaréu de gente querendo entrar. Loucura.

Escolhi uma fila e esperei. Esperei. Esperei. Só fui atendido quase 1 hora e meia depois. Mas, ufa, entrei.

Logo na saída do aeroporto, achei o ônibus faz a rota em direção a Miami Beach, que era aonde marquei de fazer minhas compras. Cheguei no ponto e já tinha um ônibus saindo, mas não pude pegar: eles não dão troco, só aceitam pagamento trocadinho. Como não tinha os 2,35 certinhos na mão, tive que descer e comprar um cartão diário numa maquininha. Atraso.

Entrei no ônibus seguinte. 15 minutos depois o ônibus chegou… no lugar errado. Aquele não era o ônibus pra cidade, e sim um "shuttle" que levava à estação de trem. Ô cabeça! Voltei. Atraso.

Peguei o ônibus certo finalmente e cheguei em Miami Beach por volta das 14h. Como tinha que estar no aeroporto de volta às 16h20 (pra pegar o vôo das 18h20), restava-me menos de 2 horas pra fazer as tais compras.

Parei numa bela rua de pedestres chamada Lincoln Road. A rua começa na praia e tem um comerciozinho turístico nas pontas e lugarzinhos pra sentar e beber no centro. Charmosinho.

Corri para a Apple Store, que ficava ali mesmo. Um dos váários vendedores logo me atendeu, e em poucos minutos já tinha tudo na minha mão pra fazer a compra. Apple store, que lugar genial.

O único problema é que…. meus cartões não passaram!

Sim, sim, antes de viajar, no Brasil, conversei com a minha gerente, liberei o cartão para uso internacional, chequei meu limite, chequei meu saldo. Fizemos também um cartão "travel money", somente para isso. Plano A e Plano B. Tudo certo, mas só na teoria.

Que tal viajar horas e horas e não fazer as compras, hein?

Desesperado, corri (literalmente) até um caixa eletrônico tentar sacar o dinheiro. O limite de saque era limitado, e seria obrigado a fazer várias vezes o processo. Na terceira vez, o cartão não aceitou mais. Ainda faltava dinheiro. Corri ao telefone e tentei ligar para o número de atendimento do banco para os EUA. A atendente americana, tão solícita quanto inútil, me informou que nada podia fazer e eu tinha que ligar no Brasil pra resolver.

Como o stress acelera o tempo, já chegava a hora de voltar pro aeroporto. E eu ainda estava de mãos vazias.

Voltei à loja cabisbaixo, com as notas que saquei do caixa eletrônico, já pensando em comprar só o que desse com o meu dinheirinho. Mas antes, que tal tentar passar o cartão só mais uma vez?

O cartão passou.

15h30. Ainda consegui passar em uma outra lojinha ali do lado e comprar uma outra coisinha. O dia estava salvo.

16h. Tinha que estar no aeroporto em 20 minutos.

Resultado: saí correndo de Miami sem sequer ter visto a praia, sem ter parado sequer pra tomar um café. Peguei um táxi.

Eis que o caminho do aeroporto estava ENGARRAFADO! Me senti em SP, na Marginal Tietê.

O trajeto que dura 15 minutos normalmente, eu fiz em 50 minutos. Cheguei em cima da hora, e ainda peguei outra fila monstruosa pra checagem de segurança.

Cheguei no portão de embarque 30 minutos antes do vôo, ou seja, em cima da hora.

Surpresa: "ainda não começamos o embarque".

Opa, bora pegar uma muambinha duty free ali do lado?

- Não posso vender par você, porque já passou da hora do embarque em seu cartão, sou proibida de vender duty free pra você.

Ok. Bora pro avião, e pegar mais 4h20 de viagem, meia hora de carro até chegar no hotel, com todo mundo dormindo. Esperando que tudo tenha rolado bem com a Carol e as crianças.

Saudade da família, saudade das minhas férias.

Barbados, quarta-feira, dia 4: Sandy Beach



Fomos a Sandy Beach, uma boa praia. Alguns recifes a frente cortando as ondas, formando uma piscininha boa para as crianças. E a água verdinha de "comercial de Prestígio", claro.

Mas aqui sacamos a grande diferença entre as praias do Brasil e as daqui:

Barbados não tem botequinhos de beira de praia. Um cara até nos alugou um banquinho, mas só: não vendia peixinho frito, nem cervejinha, nem água de coco, nem nada. Aqui tudo existe em função dos hotéis e resorts, e há pouco espaço para a "livre iniciativa". O pessoal chega, pega um sol na praia e vai comer e beber no hotel, ou em restaurantes.

Confesso que prefiro o jeito brasileiro de curtir a praia (exceto a música alta - que aqui é proibida!)


No Michel Teló, please!

Barbados, terça-feira, dia 3: Bridgetown



No terceiro dia de fato em Barbados, tiramos a tarde pra conhecer a capital de Barbados, Bridgetown.

Barbados é uma ilha minúscula, 300 mil habitantes. A capital, portanto, é beem pequena.

É tipo um mini centro de Recife, só que com arquitetura inglesa. Um riozinho central, e um centrinho histórico bem básico em volta. Em pouco tempo rodamos basicamente tudo, o parlamento, a igreja, a ruazinha dos souvenirs. Um pouquinho mais para os lados, um comérciozinho local bem tímido. E acabou.

Achamos num parquinho pra brincar um pouco com as crianças. Saímos por volta das 17h. Pra nossa surpresa, estava tudo fechado. Tudo mesmo. Um fenômeno: em poucos minutos a capital de Barbados se transformou em uma cidade fantasma.

Perguntamos pra um pessoal indo embora se havia sequer um lugarzinho pra gente jantar. Não tinha. Às 17h tudo fecha MESMO.

O jeito foi pegar um taxi e irmos a um restaurante indicado no guia, o Brown Sugar.

Ótima pedida. Espaço gostoso, lugarzinho pras crianças e, principalmente, a melhor comida que comemos na viagem. Anotem.

29.3.12

Dia single

O george ainda nao chegou, hoje ele foi ate Miami fazer compras e eu fiquei solita com as criancas. Pela manha fomos na praia aqui da frente do hotel. Acabei esquecendo os brinquedinhos para areia, mas nao dava pra voltar pro quarto pra pegar, acabei inventando duzentas brincadeiras para entreter os dois. So consegui a baba para a tarde, por sorte os dois dormiram ao mesmo tempo e bastante! o george chegou!

27.3.12

Fotos

Por questões tecnológicas, só poderemos postaras fotos que estamos tirando na sexta feira. Aguardem. Bem, tem essa aqui que tirei enquanto escrevia.
Abraços

Barbados dia 2

O dia quintessencial de uma viagem ao Caribe.

De manhã, uma bela praia (chamada Miami Beach, daqui uns dias vcs perceberão a ironia disso). Aguinha verdinha, solzão. Várias fotos para screen saver.



De tarde, piscina do hotel. Vida difícil.

Hotel

De noite, jantar num restaurante italiano.

9 e pouco da noite, todo mundo na cama, afinal a programação foi muito puxada, né?

26.3.12

Barbados facts

* Pessoal muito gente boa. São desses que cumprimentam todo mundo que cruza com você na rua, seja conhecido ou não.
* Estamos hospedados no quarto 318, que fica no... segundo andar. Vá entender.
* 1 dólar americano = 2 dólares de Barbados. Ou seja 1 dólar de Barbados = 1 real brasileiro. Facilitou as contas.
* Sabe aquela propagandas que mostram a água do caribe límpida e quase verdinha? É verdade. Coisa linda.
* Gentem, cuidado com a Decolar.com Fizemos nossa reserva por lá, recebemos confirmação e o hotel não recebeu nada.Quase azedou nossa estadia, mas no fim tudo se resolveu.

Caro caribe

Hoje nosso dia começou tranquilo, as crianças acordaram por volta de 7h15, o que, considerando o fuso, tá ótimo! Tomamos nosso café da manhã e fomos pra praia. Ontem à noite a última coisa que fiz foi olhar a previsão do tempo: chuva. Não deu outra, choveu. Durante uns 2 minutos e nem assim o sol desapareceu! A praia é de tombo, as ondas fazem barulho, mas perdem a força rapidamente. A Irene ficou um pouco assustada, mas rapidamente já pulava as ondas e um pouco depois já estava deitada esperando a próxima vir... Enquanto voltei com o Paulo para o hotel ver no que dava a nossa reserva desaparecida, o George e a Irene continuaram no mar. Como ainda não tinham resposta, fui até um supermercado comprar cositas para abastecer nosso frigobar. Como as coisas são caras! Tá certo, eu já imaginava que seria assim, uma ilhota no meio do mar, pouca gente, mas nem tanto...

25.3.12

Banksy

Barbada!

Depois de, sei lá, 6 horas de vôo, chegamos em Barbados! O bafo deixa as janelinhas do avião embaçadas, descemos direto na pista e vamos andando até o trio imigração-bagagem-alfândega. O aeroporto é super bacana, mas a essa hora da noite todos nos atendem com uma cara de mau humor. Pegamos um taxi-van e seguimos para o nosso hotel. "Olha, Irene, aqui em Barbados eles dirigem do outro lado, lá no Brasil aquele é o banco do passageiro, não é"? A estrada do aeroporto é pequena, mas lisinha, me pergunto se será assim na ilha toda. A resposta veio rápido, ao entrarmos numa segunda: não, elas são remendadas, mas parecem melhores do que as nossas. Enfim, chegamos no hotel, exaustos, o taxista não tem troco, então combinamos dele nos levar de volta ao aeroporto e acertamos na volta. Check-in - nossa reserva não aparece. Já falei que estamos exaustos? 6 horas de vôo com duas crianças pequenas? Eles deixam uma autorização de cobrança e nos dão um quarto, amanhã verão o que aconteceu com a reserva. Agora estamos tomando umas Banks no nosso terraço, que compramos num karaokê aqui do lado! Du caribe!!!!