13.12.16

KAMALA E A FAROFA GLOBAL


No Wabi-Sabi Hotel de Phuket, fomos recebidos por Chisco, um espanhol de Mallorca e por Gustavo, argentino de Mendoza. Na piscina do hotel, nadavam alguns suecos, um grupo de japoneses e uma garotinha também de olhinhos puxados, que puxou papo com a gente em inglês: era australiana.


A praia de Kamala nos foi recomendada por ser mais familiar e boa para crianças. De fato é um lugar tranquilo, sem surfistas ou jet skis. Muitas famílias e muitos velhinhos tostando.

Na praia a gente vê banhistas de todo lugar, menos tailandeses. Australianos, japoneses, chineses, americanos. Daqui mesmo só os vendedores ambulantes, que parecem ter as mesmas tranqueiras que nas praias brazucas. Um vendedor de petiscos, por sinal, até ouvia um "tchetchereretchetchê" de leve. Mas passou.


No almoço, o cardápio do restaurante estava em tailandês, inglês... e russo. Aliás, tem russo pra todo canto. A ponto de ter uma agência de turismo russa aqui do lado.


Queria comprar um jornal pra ler. No Seven-Eleven, só jornais tailandeses. Mas numa banquinha ao lado tinha um jornal… da Suécia, mesma bandeira do barquinho parado perto do nosso ponto.
No fim da noite, voltando pro hotel, um tailandês me aborda apontando pra sua loja de ternos.
  • Where are you from?
  • Brazil!
  • Ah Brazil! Roberto Carlos!
  • The singer
  • No, the football player!
A farofa é global.