1.12.16

DA TAILÂNDIA AO CAMBOJA DE VAN, BUSÃO E TÁXI

Dia de ir embora de Bangkok. Acordamos cedo, fechamos a estadia no hotel. Antes das 8 da manhã estávamos na rodoviária para viajarmos até a Aranya Phatet, cidade que faz fronteira com o Camboja. 




Às 8 em ponto, todo mundo no local se levantou de repente, para a execução do hino nacional. Ordem e progresso.

O ônibus era na verdade uma mini-van, que levou 4 horas pra chegar. 

Em Aranya Phatet, pela primeira vez na minha vida cruzei uma fronteira à pé. E que experiência...




Sair de Tailândia e entrar no Camboja é equivalente a sair do Brasil e entrar na Bolívia. Apesar de vizinhos, a diferença econômica entre os países é gritante e já se nota na estrutura de imigração. Tudo é mais tosco e desorganizado, com aquela cara típica de repartição pública que não funciona. O resultado foi uma enorme fila para a checagem de passaportes.

Após passar por um duty free bizarríssimo com camelôs vendendo cigarros e bebidas, entramos em Poipet, oficialmente em solo cambojano.





O Camboja não é país emergente. É pobre mesmo. Em Poipet, seguimos por ruas de terra, obras inacabadas, muita poeira, lojinhas mal ajambradas, motos velhas, homens tentando vender qualquer coisa, crianças descalças sem nada pra fazer. Pobre, triste, mas muito vivo. 

De lá pegamos um ônibus até a rodoviária, e de lá um táxi até o hotel em Siem Reap. O cenário da estrada é interiorano, campos de arroz, casas simples, oficinas e mercadinhos de beira de estrada. Mais motos e bicicletas do que carros. Plano.


Ao fim, 10 horas de viagem. Táxi, van, caminhada, ônibus, táxi. E nossas crianças, heróis, realizando esse sonho com a gente.