2.10.06

Alvarado, 1 de outubro de 2006

Sul do Mexico, costa do Atlantico. Enquanto o Brasil se ocupava em eleger grandes nomes como Fernando Collor, Maluf, Clodovil e Frank Aguiar para fazer companhia a todos os sanguessugas e mensaleiros em Brasilia (ouso dizer que este tem tudo pra ser um dos piores congressos da história do Brasil), Escarola e Abobrinha seguem viajando sem rumo, de improviso, por terras mexicanas.

Nosso guia Lonely Planet, emprestado por nossos amigos, esta com as paginas referentes ao sul do mexico arrancadas. Amigos estes que ontem de manha tiveram que voltar a capital. Estamos sozinhos na jornada, e sem ter muito pra onde ir.

Ainda em Veracruz, fomos a rodoviaria, para comprar uma passagem para algum lugar. Como estavamos na costa, mas numa cidade portuaria, pensamos em talvez achar alguma praia por perto, para descansar.

Por sorte (ou azar, como saberao em breve), havia na rodoviara um posto de informacoes turisticas. Ali conversamos com uma garota bem prestativa, que nos mostrou um mapa da regiao e nos indicou uma cidade bem perto que supostamente tinha uma praia: Alvarado, a 70 km de Veracruz.

Dica aceita, pegamos um onibus para lá. Descemos no centro da cidade, que fica num rio bem proximo da costa. Entre idas e vindas, perguntando e perguntamos, descobrimos que a cidade nao tinha praia coisa nenhuma. E uma cidade pesqueira, quase num mangue, e que, alem de nao ter praia, nao tem nada de interessante.
O que fazer?

Bem, alugamos um quarto para deixar nossas coisas (uma espelunca), e descobrimos que hoje haveria uma festa na cidade. Oba! Festa no interior!


E de fato, houve festa. Era a festa do Rosario, uma festa catolica, que aconteceu na praca central, uma praca daquelas que tem uma igreja e um coreto. Sabe aquelas quermesses de cidadinha de interior do Brasil? Igual, sem tirar nem por.

Teve bandas tocando musicas (todas naquele estilo banda de interior amadora), barraquinhas vendendo doces e outras com jogos. O parquinho de diversoes tambem funcionou, no melhor estilo anos 70/80, com carrossel, roda gigante (nem tanto), carrinhos tromba-tromba. Todo mundo com suas melhores roupas, criancas, jovens, velhinhos.
Foi legal.

O ruim foi voltar pra espelunca quente que a gente alugou pra dormir.